28 de jan. de 2009

Prostituição.

Qual é o tamanho da sua aflição e onde reside a sua virtude? Estava lendo um artigo de Graciliano Ramos onde ele transforma uma prostituta numa metáfora moderna para Afrodite, me dei conta de que a prostituição vai além dos parâmetros sexuais, a promiscuidade agora se faz presente nas mais diversas relações, e a troca muitas vezes não é por dinheiro e geralmente acontece por carência. Carência dos pais presos no próprio universo, mesmo que com a melhor das intenções, carência dos amigos, que por conta das próprias carências restringem-se a si mesmo, carência dos namorinhos. E nesse ponto eu paro, porque mediante todo esse cículo vicioso de carência, está a explicação do burburinho de muitas mulhres; é difícil encontrar namorado porque é difícil se libertar das próprias carências para juntar-se as carências de alguém e juntos criarem um habitat livre de todas elas. Na maioria das vezes a entrega não é verdadeira, ou então não é recíproca. Aí, colega faz-se necessário o uso do bordão: " É uma cilada, Bino. "


E como se não bastasse ainda existem as pessoas que fazem de sua carência uma justificativa para a não-virtuosidade, nada contra o sexo casual, mas transformar a vida em " te furo, te furo " lifestyle não é legal, não pelo ato em si, mas pelo acumulo de insensibilidade relativa decorrente disso. Portanto evite meios promiscuos, e não só promiscuidade carnal, de ideais também - que pode ser ainda mais perigosa - evite também prolongar seus estados de fossa, e não deixe a carência subir a cabeça. Porque partindo do princípio: Você atrai o que você propaga... Se o seu magnetismo é negativo, baby, vai preparando as pimenteiras, e haja sal e arruda, hein ? :D

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