Por medo de morrer
Matamos as possibilidades de ser
E estar
Cavamos a nossa cova a prestação
Na medianidade
Quando trajados de negação
Desocupamos nossos lugar
A morte vem, sempre virá
Montada no seu cavalo inexorável e singular
Vestida em panos anacrônicos
E resplandecerá na finitude
Se há, será.
Sujeitando-nos a imparidade
Nos pondo nus
de nós.