21 de mar. de 2013

MORRER HÁ

Para meu amigo Val e a beleza que seus olhos vêem

Por medo de morrer
Matamos as possibilidades de ser
E estar
Cavamos a nossa cova a prestação
Na medianidade
Quando trajados de negação
Desocupamos nossos lugar
A morte vem, sempre virá
Montada no seu cavalo inexorável e singular
Vestida em panos anacrônicos
E resplandecerá na finitude
Se há, será.
Sujeitando-nos a imparidade
Nos pondo nus
de nós.

14 de mar. de 2013

Margem-analisar

Sonhei um dia ser
Qualquer coisa meio
Pagu, meio Leila Diniz,
Sonhei ainda ser Baby
Ou ao menos, ser Grow up.
Continuo perdida nos meus quereres
Continuo criança em meus prazeres
Continuo correndo os mesmo riscos, medos e prantos.
Continuo sonhando com a revolução na minha terra,
No meu corpo, no meu terreiro, no meu povo:
O mundo inteiro.

Picolé de Chuchu ;

Fria e Indigesta !