22 de mar. de 2024

Cada ser tem sonhos a sua maneira,

 No ronco da cidade uma janela assim acesa.

Acendem janelas no meu desejo,

Por isso não durmo bem, 

Sonho tem [embora o sinta só]
Corro para Morfeu pedindo...

Arrego, mas a dor que carrego

Me assombra nas pálpebras

O desejo explode na contramão

Ainda não tem forma 

Mas tem informe 

Uniforme

Imensidão

Parece um suplício acordar do início do não

O sonho é o vício da rotina, a dor seu guidão

O desejo não

O desejo planta flores no submundo da devassidão

O desejo acorda o dia 

que o sonho rouba em vão

Fico presa na contradição

De sonhar sonho só

De desejar pelo não


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Picolé de Chuchu ;

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