Sou hoje outra. E mais uma. Sou duas de uma mesma Gilda, e sou ainda Dionísio para quem canta Ariana. Sou a decadência plena, e a própria tentativa, sou o que há de mais próprio e inominável de mim, rótulos me esvaziam enquanto eu mesma me transbordo, aponto e pontuo o desejo. Meus dedos são insuficientes para contar o que acontece, sou mais. Sempre mais. Hoje estou assim assado, primaveras nos dentes e nos ossos. Hoje estou assim puro gozo. Hoje estou assim, Abelha Rainha e o próprio Mel.
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