Sou por acaso, minha metralhadora cheia de mágoas.
Gira, volta, dois passos pra esquerda, maneia cabeça, espalha os cabelos pelo ar. O ar quase sólido ao nosso redor fede a mágoa. Um olfato mais apurado apontaria umas notas de mentiras e outras notas de corpo de inveja.
Seu vestido não brilha mais, teria lhe dito se me perguntasse. O viço e a bondade nos seus olhos, eu também não vejo mais. Reclinou-se nos braços da outra dama, sorriu... Pra ninguém. Se me perguntasse eu lhe diria que as suas mentiras te assassinaram. Como não me perguntou nada, apenas aplaudi, sempre aplaudo.
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