Passos lentos, uma espécie de marcha triste e silenciosa, interrompida vez ou outra por murmúrios " Era um bom, homem ! " ou um aperto forte nos braços cansados dos familiares " Seja forte...! ", e numa marcha fúnebre murmurada pelos constantes ventos e pelo choro constante chega-se ao destino.
Nós fazemos mais planos do que nossa vida, aparentemente, aceita. Do que o tempo dá .
A proposta da morte é tentadora, tempo, tempo, indolor, tempo.
Na volta os passos são rápidos, as conversas são quase animadas e se procurar bem você consegue identificar sorrisos .
A tristeza foi enterrada, a dor, os votos e todo o resto.
" . "
Muitas vezes criamos planos, fazemos planos, construímos toda uma vida que a vida se encarrega de nos fazer esquecer, e crescer parece ser uma aventura e se torna um conjunto de endurecimentos emocionais.
Crescer é aparar de sentir, então. Parar de sonhar é correr em torno de ideais mínimos de pequenas coisas e da acumulação de um " vil metal " .
Não condeno, portanto, os suicidas .
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