Mariana Ros, o maior exemplo de delicadeza que eu conheço. (:
Ser mulher num país machista e patriarcal é uma tarefa difícil, mas ser mulher num país que quer romper com o passado - e presente - machista e patriarcal é uma tarefa digna de " Mulher Maravilha " ! Suas referências familiares te dizem para agir como uma mocinha, para se comportar, para ser feminina, para não ser vulgar, para não falar com estranhos, para não agir como um garoto. Enquanto a mídia te diz que a banalização dos valores é absolutamente normal, que você deve agir de maneira promíscua, que casamentos são instituições falidas pautadas no interesse financeiro, que o estoicismo masculino é o " novo preto " * da estação.
Não, não sou machista, apoio a inserção da mulher no mercado de trabalho, apoio todo tipo de legitimidade de ser mulher, mas não concordo que " produção independente " e " sexo casual " sejam o caminho para isso.
Para estar inserida na sociedade a mulher não tem que abandonar o que culturalmente faz dela uma mulher, afinal a singularidade e a beleza da maternidade é que nos faz mulheres. Negar a condição de delicadeza, sensibilidade e sabedoria de uma mãe, é se negar mulher. Ninguém imagina a mãe como alguém promíscua e inescrupulosa, tanto que " hijo de puta " ainda é uma ofensa gravíssima. Não é ser frágil, não somos o sexo frágil, é ser mulher e agir como mulher, sentar de pernas cruzadas e fazer o trabalho de qualquer marmanjo.
Quem concorda com a mídia de massa que me perdoe, mas esse bombardeio de informação amoral só serve para incrementar projetos como bolsa família e fazer crescer o número de pedintes no nosso amado, idolatrado e subdesenvolvido país.
* Expressão relativa ao que está na moda, o que é básico.
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Em tempo, recomendo : She will be loved - Maroon 5.
Apesar de saber que de certa forma eu faço parte dessa mídia de massa (rs), eu concordo plenamente com você minha querida.
ResponderExcluirDepois eu quero conversar contigo sobre seu layout. hm
♥