21 de jun. de 2009

UM APELO!

Num turbilhão de coisas reais, vazias ou não . Mas reais, racionais, comuns e pálidas . Surge a imaginação, como uma dádiva, como um Graal, que pertence a quem é de alguma maneira, íntima e efêmera, crédulo e sabio . Não é tão difícil crer nas evidências de nossa imaginação, e agora não mais condenos os " loucos ", loucos somos nós de acreditar que nada existe, de acreditar no não-acreditar, loucos somos nós de vivermos assim, sem cor, sem brilho, sem imaginação.
Imaginar é o primeiro passo para acreditar, e acreditar é um dom, é acreditar - na verdade - que torna as coisas menos sombrias ou cinzas . Atire a primeira pedra quem nunca se arrepiou por uma história de terror, ou nunca cobriu-se dos pés à cabeça pela menção se algo que foge do padrão, algo sobrenatural .
Não minto, tenho medo do sobrenatural, não por jugá-lo cruel ou de qualquer forma conspirador, e sim por temer que essa minha inclinação a acreditar me leve longe demais, mais longe que os outros talvez e que eu me perca da ci(nza)vilização.
Shhhh, finjamos então! Por um intante que nunca nada existiu, que nada nunca existirá... Vamos ser céticos, obscenamente céticos, se quisermos continuar por aqui.




Como se os montros que temiamos quando crianças fossem menores que a opressão que os esconde de nós.
Como se as fadas, os elfos e as boas entidades, fossem apenas um devaneio infantil e a bomba atômica não fosse uma realidade tão dura.


E eu vos pergunto, GUERRA SIM, FANTASMAS NÃO ? MORRER, MATAR, ROUBAR, TORTURAR SIM, BRUXAS, DUENDES, GNOMOS, ORIXÁS, NÃO ?

Desculpa isso é demais para o meu imaginário.

Um comentário:

  1. Quem são os monstros em seu guarda-roupa e os fantasmas no seu espelho, que você não pode deter?

    hm, que seja.. Não sou dessas de que acredita vendo (:

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Picolé de Chuchu ;

Fria e Indigesta !